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Dicas Valiosas

Quando devo trocar a Correia Dentada do Motor e o amortecedor?
- Wanderson
A correia dentada do motor deve ser checada quando completar 40.000 km. Conforme a condição poderá se prolongar sua troca para os 50.000 km. Após essa quilometragem, a correia perde sua eficiência e pode causar uma ruptura, que acarreta diversos estragos ao motor. Quanto ao amortecedor é bom fazer inspeções a cada 20.000 km ou antes disso, se perceber algo diferente, como ruídos, batidas e mesmo uma instabilidade. O vazamento é o sinal extremo de que o funcionamento do amortecedor já não está de acordo. Para saber se o amortecedor está bom, você pode fazer checagens em lojas especializadas. Quando atingir 40.000 km já entra no período de troca, que pode se estender até os 60.000 km, conforme o modelo e fabricante.

Troca de óleo do Motor

[Oleo+motor+2.bmp]Na década de 70 e 80 os manuais de uso e manutenção dos veículos alertava para a primeira troca de óleo, com 1.000 Km e as demais a cada 3000 a 5.000 Km. Com o passar do tempo, o desenvolvimento dos motores exigiu lubrificantes mais avançados. Vimos o período de troca se expandir até 20.000 Km no final da década de 90. Então, porque hoje em dia devemos nos preocupar tanto com o período de troca de óleo?
Explico. O problema não está na qualidade do óleo, mais sim nas condições ao qual está exposto. Temperaturas elevadas, qualidade do combustível e trânsito intenso são fatores que aceleram a degradação do óleo.
O óleo lubrificante tem a função básica de reduzir o atrito entre os componentes internos do motor, formando uma fina película que adere às superfícies das peças, reduzindo o desgaste. O filme lubrificante possui características detergentes e anti-espumantes que com o passar do tempo perdem seus efeitos exigindo a troca do óleo.
As montadoras estimam hoje um período de troca que varia entre 10.000 a 15.000 Km, em média. Mas, como a função principal é esclarecer temas sobre a manutenção do seu carro recomendamos reduzir pela metade o período de troca do óleo do motor, substituindo sempre o filtro.
É que longos períodos em marcha lenta no trânsito urbano acelera a degradação o óleo, pois nessas condições o excesso de combustível injetado no motor se acumula no lubrificante. Somado a isso, está o aumento da temperatura provocado pela deficiência de ventilação.
É importante lembrar que a troca de óleo depende não apenas da condição de uso do veículo, mas também do tipo de motor. È isso que veremos nos próximos Posts.
Dicas AutoServiço

     

  • Se utiliza o carro na cidade substitua o óleo a cada 5.000Km ou 6 meses.

  • Utilizar o carro em estradas estende o período de troca de óleo.

  • Sempre trocar o filtro de óleo junto com o lubrificante

     

     

     
     
     
     
    Fonte :Autoserviço.blogpost.com
     
     
     

    Perguntas mais frequentes sobre o óleo lubrificante


    Quantos tipos de óleo de motor existem? Como são eles?

     

    Os óleos são caracterizados por suas especificações. Para melhor defini-los, precisamos observar três aspectos:

    1) Especificação de desempenho - a mais tradicional é a API (Instituto Americano de Petróleo), mas existem especificações européias, como Acea e as respectivas de cada montadora. Para API a especificação mais moderna é a SM, que está sendo introduzida no Brasil, principalmente para produtos de alta performance, uma vez que requer óleos básicos especiais.

    2) Especificação de viscosidade - regulada pela SAE (Sociedade de Engenheiros da Mobilidade), há basicamente dois grupos, o de monoviscosos (como 30, 40 e 50) e multiviscosos (como 20w50, 10w40, 5w40); os multiviscosos têm maior capacidade de resistir à variação térmica dos motores, apresentando menor redução de valor quando do aumento da temperatura.

    3) Base do óleo - pode ser mineral, sintética ou semi-sintética. As marcas tradicionais no mercado (Petrobras, Shell, Texaco, Mobil, Castrol, Ipiranga e Repsol) costumam ter produtos que atendem a essas especificações.



     
    Como decido que tipo de óleo usar?

    A definição do lubrificante envolve uma série de quesitos, mas a forma de simplificá-la é seguir a recomendação do manual do proprietário, que traz a recomendação do fabricante que é quem melhor conhece seu veículo e pode definir, por meio de testes, as condições operacionais e a especificação mais adequada do lubrificante.

    Seguindo essa recomendação, trabalhando com marcas tradicionais e confiáveis e consultando seu mecânico de confiança, você chegará a uma escolha adequada. Tendo dúvida, o cliente ainda pode consultar o serviço de atendimento ao cliente. Também no rótulo das embalagens em geral se encontra um número de atendimento, quase sempre um 0800 que pode ser acionado pelo cliente.



    Quando devo completar o nível de óleo?

    Com o uso do carro, o nível do óleo baixa um pouco devido às folgas do motor e à queima parcial na câmara de combustão. Assim, enquanto não chega a hora de trocar o óleo, devemos ir completando o nível.



    Qual o nível correto do óleo no carro?

     

     Ao contrário do que a maioria das pessoas pensa, o nível correto se encontra entre os dois traços e não só no traço superior. Se o óleo fica abaixo do mínimo da vareta, o motor pode ser prejudicado por falta de lubrificação. No entanto, se o óleo fica acima do máximo da vareta, haverá aumento de pressão no cárter, podendo ocorrer vazamento e até ruptura de bielas, além do óleo em excesso ser queimado na câmara de combustão sujando as velas e as válvulas, danificando também o catalisador no sistema de descarga do veículo.



    Quando devo trocar o óleo do carro?

    Quando atingir o período de troca recomendado pelo fabricante do veículo e que consta do manual do proprietário. Os atuais fabricantes dos motores vêm recomendando períodos de troca cada vez maiores, dependendo do tipo de serviço e da manutenção do carro.

    Divulgação

    Folgas no motor e queima fazem com que seja preciso completar o nível



    É verdade que o motor deve estar quente na hora de troca de óleo?

    Sim, porque quando o óleo está quente, ele fica mais fino e tem mais facilidade de escorrer, além do que as partículas de impurezas ainda estão em suspensão.



    Quanto tempo devo esperar para medir o nível de óleo?

    É importante que se espere pelo menos 15 minutos após o motor ter sido desligado para medir o nível. Isso ocorre porque, neste tempo, o óleo vem descendo das partes mais altas do motor para o cárter e assim podemos ter a medida real do volume.



     Posso aumentar o período de troca quando uso óleos sintéticos?

    Embora os lubrificantes sintéticos ofereçam qualidade superior, a maioria dos fabricantes de veículos ainda não diferencia os períodos de troca entre sintéticos e minerais. Recomendamos então seguir a indicação do manual do proprietário.



    Qual a diferença entre “serviço severo” e “serviço leve”, que são termos usados pelos fabricantes de veículos quando falam em intervalos de troca?

    Serviço severo é típico para os carros que andam nos centros urbanos, com o anda-e-pára do tráfego e por pequenas distâncias, de até seis quilômetros, ou em estradas em que haja muita poeira. Serviço leve é aquele em que os carros trafegam por percursos longos e velocidades quase constantes em rodovias com boa pavimentação, como no caso de viagens.


     
    O filtro de óleo também deve ser trocado? Quando?

     

    Sim. O óleo, com seus aditivos detergentes e dispersantes, carrega as sujeiras que iriam se depositar no motor. Ao passar pelo filtro, as impurezas maiores ficam retidas, e as menores continuam em suspensão no óleo. Chega um momento em que o filtro, carregado de sujeira, dificulta a passagem do óleo, podendo causar falhas na lubrificação. A situação se agrava quando ocorre o bloqueio total do filtro de óleo, o que pode causar sérios danos ao motor.

    O período de troca do filtro de óleo também é recomendado pelo fabricante do veículo e consta do manual do proprietário. Normalmente ela é feita a cada duas trocas de óleo. Porém já existem fabricantes que recomendam a troca do filtro a cada troca do óleo, para que não haja mistura do óleo novo com o residual que se encontra no filtro.



    Devo adicionar algum aditivo ao óleo para melhorar o desempenho?

    Não há necessidade de adicionar aditivos complementares ao óleo. Os lubrificantes recomendados já trazem todos os aditivos necessários para atender perfeitamente ao nível de qualidade exigido.



    Quais são os efeitos de usar cada óleo em cada tipo de motor? Se eu comprar um óleo para alta performance e colocá-lo em meu carro 1.0, estarei correndo algum risco?

     

    Quando o óleo atende ou supera a especificação requerida pelo fabricante, os efeitos são só positivos, pois o lubrificante vai exercer sua função de forma adequada, garantindo que o motor estará sempre bem lubrificado. O grande problema é utilizar lubrificantes com especificações inferiores ao exigido pelo fabricante, pois essa prática poderá fazer com que o motor funcione sem atender ao mérito de limpeza adequadamente, causando desgastes prematuros, redução da vida útil do lubrificante, entre outros problemas.



    Há casos em que posso desperdiçar dinheiro? Ou seja, comprar um óleo mais caro sem precisar?

     

    O que precisamos avaliar aqui é o custo do lubrificante quando comparado ao custo total de manutenção e o próprio valor de veículo, principalmente quando analisamos a taxa de freqüência de troca que gira em torno de uma a duas trocas por ano. Correto seria utilizar lubrificantes que atendam a especificação do veículo. Utilizar lubrificantes superiores, ainda que possa ser mais caro, vai garantir que seu motor esteja bem protegido.

    Caso o consumidor se sinta confortável em utilizar especificações superiores, não estará desperdiçando dinheiro, pois seu carro apresentará uma melhor lubrificação, o que pode aumentar sua vida útil e reduzir os custos de manutenção. Um ponto importante a observar é que os óleos sintéticos têm viscosidades mais baixas, o que em carros muito antigos pode implicar em um maior nível de consumo de óleo, que precisa ser acompanhado. O litro de óleo mineral custa a partir de R$ 6, e o de sintético chega a R$ 60.



    Qual é a relação entre usar combustível de um posto não muito confiável e a questão da lubrificação?

     

     Combustíveis adulterados são danosos ao motor e implicam queima inadequada e excesso de sujeira no motor. Lubrificantes de maior performance, como semi-sintéticos e sintéticos poderiam resistir um pouco mais que os minerais, mas não seriam suficientes para evitar a borra em motores que rodam com combustíveis fora das suas especificações, principalmente aqueles adulterados com solventes.

    Divulgação
    Nível correto na vareta é entre os dois traços, não apenas no superior



    É verdade que o óleo de motor deve ser claro, e o de engrenagem, escuro?

     

     Não. Os óleos lubrificantes são formulados misturando-se básicos e aditivos e a sua cor final dependerá da cor do básico e do aditivo que forem empregados na sua formulação. Além disso, a cor não tem nenhuma influência no desempenho do óleo.



    O óleo mais escuro é também mais grosso?

    Eis outro conceito errado. O óleo mais claro pode ser mais viscoso (grosso) do que um óleo escuro e vice-versa.

     



    Por que o óleo de motor fica escuro com o uso?

    Para realizar a função de manter o motor limpo, o óleo deve manter as impurezas que não ficam retidas no filtro de óleo em suspensão, para que elas não se depositem no motor. Desta forma, o óleo se torna mais escuro, e o motor fica limpo.



     Ouço dizer que óleo bom é aquele que não baixa o nível e não precisa de reposição. É verdade?

    Não. A boa lubrificação é aquela em que o óleo lubrifica até o anel do pistão mais próximo da câmara de combustão onde esse óleo é parcialmente queimado, sendo consumido. É normal um consumo de meio litro de óleo a cada 1.000 quilômetros, levando-se em conta carros de passeio. Mas cada fabricante de motor especifica um consumo normal para seu motor, de acordo com o projeto. É bom ressaltar que carro novo consome óleo, sim senhor! FONTE :https://www2.uol.com.br/interpressmotor/servico/item16105.sh

     

     

    Dúvidas Frequentes: 

     

Com 2.000 km rodados e oito meses de uso, é necessária a troca de óleo?
- José Antonio
A troca é necessária sim, pois a vida útil do óleo do motor depende, além da sua composição, também do tempo de uso, pois mesmo que a quilometragem não for atingida, a cada seis meses é necessário fazer a troca do óleo. Quanto à composição, o óleo do tipo mineral tem o prazo de troca estipulado a cada 5.000 km, semi-sintético a cada 10.000 km e sintético a cada 20.000 km. Independente da quilometragem. Fique atento também para outro detalhe importantíssimo: sempre fazer a substituição do filtro ao mesmo tempo em que se coloca óleo novo.

 

Dirigir utilizando sempre o freio motor diminui a vida útil do motor?
- Maykell
Se utilizado de forma adequada, o freio motor não implica dano algum ao motor, porém, antes de tudo vamos explicar o que é essa prática. O freio motor nada mais é que utilizar as rotações do motor para ajudar a diminuir ou controlar a velocidade. Esse termo na verdade é uma redução de marcha com o intuito de fazer o motor girar mais enquanto a velocidade abaixa. Por exemplo: se você está em um declive em quarta marcha e não quer correr o risco de uma falha no freio, você reduz uma marcha. O motor passa a ter mais rotações. Se não se sentir seguro ainda, reduza mais uma. Com essa prática o motor gira mais e o carro não aumenta a velocidade. Vale lembrar que não se deve reduzir as marchas abruptamente, isso pode causar trancos desnecessários e até acarretar algum dano. Quando for utilizar o freio motor, tire o pé do acelerador e ao pisar na embreagem dê leves aceleradas a fim de facilitar o engate da marcha. Com isso, as reduções ficam mais suaves. Não esqueça que, de acordo com a legislação de trânsito, é proibido andar com o carro em marcha neutra, mais conhecido por “banguela”.

 

 

Rodízio de quatro e cinco pneus (Foto: Editoria de Arte/G1)

Uma grande dúvida que muita gente tem é relacionada às rodas, como alinhamento, balanceamento e cambagem. Quando é preciso checar esses itens?
- Arnaldo Amaral
O balanceamento deve ser realizado sempre que se perceber alguma trepidação no volante ou a cada 5.000 km. Já o alinhamento de direção deve ser realizado sempre que o motorista sentir que o veículo está com um comportamento inadequado, ou seja, puxando para um dos lados ou a cada 10.000 km. A cambagem deve ser feita, ou ao menos conferida, sempre que se fizer o alinhamento. 

 

Eu queria saber se no radiador do carro posso colocar apenas aditivo...

Somente o uso de aditivo não é recomendado em nenhuma hipótese. O componente do aditivo prevê a adição proporcional de água. Essa quantidade pode variar conforme o fabricante e sua função só será eficaz se a formulação estiver em ordem, nesse caso com a devida proporção de água. Vale ressaltar que o sistema de arrefecimento deve ser inspecionado ao menos uma vez por ano. Nessa inspeção, é fundamental fazer a limpeza, que esgota toda a água, limpa o radiador, confere as mangueiras de borracha e mantém o sistema livre de resíduos que podem impregnar o bloco e desse modo diminuir a eficiência na refrigeração do motor. A falta de água no arrefecimento faz o motor ferver e a consequência é uma só, o motor poderá fundir. 

 

 

Fonte G1,globo.com