Troca do Fluído,Pastilhas e Lonas de freios
Fluido de freio é item de segurança no carro !
O fluido de freio é o responsável por transmitir a força do pedal até as rodas. Por isso, ele deve receber atenção máxima.
O fluido é higroscópico, ou seja, ele absorve a umidade do ambiente. Por isso, independentemente da quilometragem, é preciso substituí-lo a cada dois anos. A água prejudica o sistema de frenagem e forma bolhas na tubulação dos freios. Quando o fluido baixa, é preciso ver se há vazamento embaixo do cofre do motor ou nas rodas. Em caso negativo, isso é um sinal de que as pastilhas de freio estão gastas, puxando o líquido para compensar a diferença.
Poucos motoristas dão a devida importância ao fluido de freio que é utilizado em seus carros. Todos se preocupam em calibrar os pneus e trocar o óleo do motor, por exemplo. Mas deve-se também lembrar de trocar o fluido de freio todos os anos ou a cada 10 mil quilômetros rodados. Essa simples substituição garante a eficiência de todo o sistema de frenagem do carro.
Outro ponto que faz a diferença é a versão do fluido de freio. Cada carro, dependendo da sua construção e proposta, requer um tipo específico de fluido. Existem três tipos no mercado: DOT 3, DOT 4 e DOT 5. O primeiro é utilizado em automóveis de passeio e veículos leves. Porém, segundo Mário Augusto Martins Kunigk, dono de uma das lojas Varga, especializada em freios, os carros zero km já saem de fábrica com o DOT 4, que é mais seguro por ter uma temperatura de ebulição mais alta.
Já o nível DOT 5 é ideal para automóveis de maior performance, como utilitários esportivos e carros de corrida. Ou seja, se a pessoa não saber escolher bem qual aditivo usar poderá ter perda de eficiência durante as freadas. Todos os carros da StocCarV8, por exemplo, usam o DOT 5, fornecido pela própria Varga.
Mário conta que é difícil convencer as pessoas de que trocar o fluido de freio é realmente importante. "A informação é pouco divulgada. O povo não tem esse costume no Brasil ainda", disse. Ele também alerta para um fato que acontece com freqüência em postos de gasolina. "Se o frentista vê que o fluido de freio está com nível baixo, ele sugere que você complete. Mas, se baixou, algum problema tem", alerta.
Quando isso ocorre, o mais provável é que ou a pastilha de freio já está gasta 70% em média ou há vazamento. Completar o nível não adianta. É preciso verificar o fator causador disso.
Outro problema que acontece com certa freqüência e o aquecimento no sistema de frenagem. Isso ocorre geralmente em descidas de serra. Nessas condições utiliza-se muito o sistema de freio o que acaba fazendo com que o fluido entre em ebulição. "Isso faz com que bolhas de ar sejam criadas", explica Mário. Assim, quando pisamos no pedal do freio, comprimimos essas bolhas de ar, o que diminui a pressão das pastilhas sobre o disco de freio, prejudicando a ação da frenagem. É por isso que uma temperatura de ebulição do fluido de freio mais alta é mais eficiente.
A umidade também danifica o sistema de freios. Por ser mais densa que o óleo, a água que entrar no reservatório vai descer. Na parte mais baixa do sistema estão o cilindro de roda e o cilindro mestre, que são feitos de ferro fundido. Se a água chegar até essas peças, elas sofrerão corrosão. Por todas essas razões o fluido de freio deve ser trocado da maneira correta para não prejudicar o sistema.
Fonte:https://www.mecanicaonline.com.br
Freios: não descuide da sua segurança
Reportagem Vivian Dias Lide Multimídia |
Respeitar os prazos de troca da pastilha e do óleo preserva todo o sistema de freios do veículo. |
O prazo determinado pelos fabricantes para a troca de óleo de freio do veículo é de 20 mil quilômetros ou dois anos. "Após dois anos, mesmo em um carro pouco rodado, o óleo começa a perder suas propriedades originais, danificando todo o sistema de frenagem e causando ferrugem nos seus tubos condutores", afirma Mario de Oliveira Junior, gerente de assistência técnica da Florença Veículos.
Os fabricantes advertem para a alta capacidade do óleo de freio em absorver umidade. Em dois anos, o fluido já apresenta até 30% de água. Além de mudar as características do óleo, reduzindo a potência do freio do veículo, a água absorvida começa a se depositar nos canos, propiciando a ferrugem no sistema. Com a pressão e temperatura de circulação do óleo, associadas à ferrugem, os canos podem rachar. Quando o proprietário não presta a devida atenção no sistema de frenagem, fazendo as trocas no prazo determinado, o óleo tem a tendência de superaquecer. O fluido perde a capacidade de responder imediatamente, quando o pedal de freio é acionado, o que pode representar perigo ao motorista em situações de emergência.
"A troca deve ser realizada em especializadas, que esgotam corretamente o óleo dos tubos, do reservatório e das quatro rodas. Assim, o óleo novo é colocado em um sistema completamente limpo", garante Oliveira, alertando para o risco de se misturar dois tipos distintos de óleo. "Na concessionária, temos amplas condições de avaliar qual é a tecnologia de produto indicada a cada tipo de carro, além do equipamento correto para efetuar a troca".
Não espere pelo barulho
As pastilhas e lonas de freio são usualmente fabricadas de um composto de fibras sintéticas (antigamente de amianto, que deixou de ser utilizado por ser insalubre), metais e resina, com maior ou menor grau de dureza. Quanto mais duras e resistentes ao atrito, mais eficaz é o seu desempenho, mas paralelamente, mais rapidamente desgasta os discos e tambores. Além disso, materiais com maior grau de dureza trabalham melhor com temperaturas mais altas. Pastilhas ou lonas com menor grau de dureza, ao contrário, freiam bem mesmo quando frias, mas são sensíveis demais à elevação de temperatura, perdendo eficiência quando usadas seguidamente e desgastam-se com rapidez. Assim, é necessário encontrar um equilíbrio na dureza e na composição do material para obter freiadas seguras em quaisquer condições.
Muitos motoristas esperam que o carro comece a fazer barulho na frenagem, para então trocar a pastilha. O ruído indica que a pastilha ficou fina demais, propiciando o atrito de ferro com ferro, o que gera sulcos no disco. Neste caso, não só a pastilha terá de ser trocada, como também o disco, dobrando os valores gastos com a manutenção.
Uma boa dica da hora de trocar a pastilha é a luz indicadora de óleo de freio no painel. Quando a pastilha está gasta, o óleo fica abaixo do nível normal. "É completamente contra-indicado completar o óleo de freio quando ele fica abaixo do nível no painel. É preciso prestar atenção ao fato de que parte do óleo desceu aos tubos condutores, para compensar o desgaste das pastilhas", diz Oliveira.
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Preserve o carro no dia-a-dia pisando no freio aos poucos, com uma distância razoável antes do ponto de parada;
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O tamanho e a calibragem correta dos pneus também influem no desgaste das pastilhas;
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A borracha na tampa do reservatório de óleo de freio deve estar sempre em perfeitas condições, para evitar a infiltração de umidade.
Fonte :https://www.motoronline.com.br
Quando a pastilha de freio apita, é sinal de que ela precisa ser trocada?
- Paulo Izidio Nogueira Martins
Quando o freio de um carro faz um ruído estranho, a primeira providencia a tomar é checar o sistema com um mecânico de confiança. Uma possibilidade é o material de atrito estar gasto, assim o indicador de desgaste – em alguns modelos apenas - vai tocar o disco de freio e produzir um som agudo, como se fosse um apito. Isso significa que o carro precisa de pastilhas novas. Se não tiver irregularidade, o assobio pode ter uma série de explicações, como sujeira acumulada em um dia chuvoso: ao acionar o freio, o atrito das pastilhas com a sujeira no disco pode provocar o barulho. Ou ainda em razão do material empregado na fabricação das pastilhas de freio, que deixaram de utilizar amianto e assim ficou “comum” o chiado no freio. É importante lembrar-se de realizar uma inspeção periódica nas pastilhas a cada 5.000 km.
Examine as pastilhas de freio a cada 5 mil quilômetros, não deixe que o desgaste das pastilhas chegue até o metal, pois aí vai danificar o disco também.
Quando o freio a disco emitir um chiado, é sinal de que a pastilha deve ser trocada ou que o disco está riscado. Aí só uma retífica resolve. Mantenha todo o sistema de freio bem regulado. Regulagem muito baixa do pedal retarda a ação da freada. E ajuste muito alto provoca atrito entre as lonas e as panelas traseiras.
As lonas costumam durar de 25.000 a 40.000 quilômetros, ao tocar as lonas mande retificar os tambores. O fluido de freio deve ocupar três quartas partes do reservatório. Abaixo disso a margem de segurança do sistema diminui consideravelmente. A cada seis meses verifique a existência de vazamento na tubulação do sistema de freio.
Use apenas fluído de freio recomendado pelo fabricante do veículo. A troca deve ser feita a cada dois anos ou 30.000 quilômetros.
Fonte: https://blogcarburado.blogspot.com/2008/06/saiba-quando-trocar-as-pastilhas-de.html
Alguns veículos vêm de fábrica com um dispositivo eletrônico de segurança que indica o fim da vida útil da pastilha. Em veículos sem esse dispositivo eletrônico, o desgaste da pastilha é indicado por um forte ruído.
É sempre bom verificar condições das pastilhas a cada 5.000 km e trocá-las quando chegarem a espessura de 2 mm o que ocorre geralmente a cada 30.000 km. Para garantir uma boa frenagem, é aconselhável que os discos sejam verificados estes geralmente suportam até duas trocas de pastilhas sem problema algum. Após a troca das pastilhas, é recomendado que o mecânico circule com o veículo e acione o freio diversas vezes, para que haja um pré-assentamento.
As frenagens devem ser normais e o freio não deve ser acionado junto com o acelerador ou em velocidades muito altas. O assentamento só estará completo após, aproximadamente, 300 km rodados em perímetro urbano.
O fluído do sistema de freio não é consumível, ou seja não gasta, então sempre é bom ficar de olho no nível do óleo pois se baixar e a pastilha ainda não tiver gastado é sinal de que tem algum problema.
Geralmente o óleo tem validade de 12 meses e é sempre importante utilizar o recomendado pelo fabricante do veiculo.
A maioria dos carros nacionais tem lonas nas rodas traseiras e estas também merecem atenção não esquecendo dos cilindros de roda. E fique atento sempre na luz do painel em caso de alguma falha deve acender e se isto acontecer, pare o quanto antes para verificar qual o problema.
Dicas para aumentar a vida útil útil dos freios de seu carro:
- Freie sempre que possível com suavidade, dosando a força no pedal. Freadas bruscas aumentam o desgaste dos freios e pneus e podem travar as rodas, o que aumenta o espaço necessário para parar o veículo.
- Entre nas curvas em velocidade compatível. Frear dentro da curva é possível, mas requer sensibilidade. Pise com moderação e alivie a pressão se sentir travamento de roda.
- Use numa descida a mesma marcha que usaria para subi-la. Isso poupa os freios. Jamais coloque o câmbio em ponto-morto (a popular "banguela"): o desgaste dos freios e o risco à sua segurança e à dos outros não compensam a mínima economia de combustível.
- Não desligue o motor com o carro ainda em movimento. A câmara de vácuo (servo-freio) deixará de atuar, o que torna o pedal bastante pesado. Este é, a propósito, outro risco da "banguela": o motor pode morrer e você precisar frear antes de conseguir religá-lo.
- O nome já diz: freio de estacionamento serve apenas para manter o carro imóvel quando estacionado. Evite aplicá-lo em movimento, o que pode bloquear as rodas traseiras e causar um "cavalo-de-pau".
- A presença do sistema antitravamento ABS não significa que você deve frear ao máximo sem necessidade. Além do desgaste do conjunto, isso pode levar a uma colisão traseira se o veículo de trás não conseguir frear com a mesma eficiência que o seu.
- Seguindo estes cuidados é improvável que você fique sem freios. Se acontecer, porém, segure o carro através da redução de marchas e puxe o freio de estacionamento com suavidade, mantendo o botão apertado. "Bombar" o pedal permitirá saber quando o sistema recuperar a eficiência.
Fonte: https://www.clubedonovoka.com/t1183-pastilhas-e-lonas-de-freio-quando-trocar